Em agenda oficial em Brasília, a vereadora Jô Oliveira (PCdoB) levou nesta quarta-feira (7) o debate sobre violência obstétrica ao Ministério da Saúde, reafirmando seu compromisso com a defesa da vida e dos direitos das mulheres. O encontro contou com a presença de Camila Gasparo, coordenadora Nacional de Atenção à Saúde das Mulheres, e Davy Alves, Secretário de Atenção à Política em Saúde.

A pauta principal da reunião foi a entrega dos encaminhamentos da audiência pública sobre violência obstétrica, realizada no dia 8 de abril na Câmara Municipal de Campina Grande por iniciativa da própria vereadora. O evento reuniu especialistas, profissionais da saúde, movimentos sociais e familiares de vítimas da violência obstétrica na cidade. O objetivo foi discutir soluções concretas para garantir um atendimento digno e humanizado durante o parto e o pré-natal.

“A reunião de hoje trará vários desdobramentos importantes para Campina Grande. É um passo fundamental para que possamos avançar na construção de políticas públicas que protejam as mulheres e enfrentem de forma efetiva a violência obstétrica”, destacou Jô Oliveira.

Durante o encontro, a Carta Pública de Repúdio à Violência Obstétrica, elaborada pela Associação de Doulas da Paraíba e assinada por diversos movimentos sociais, também foi entregue aos representantes do Ministério da Saúde.

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Vereadora Jô Oliveira tem uma extensa agenda em Brasília que se encerra nesta quinta-feira (8)

Jô Oliveira permanece em Brasília até esta quinta-feira (8). Além do compromisso com a saúde das mulheres, a parlamentar já realizou reuniões nos Ministérios da Cultura e da Ciência e Tecnologia, além de encontros com parlamentares paraibanos como os deputados Luiz Couto, Romero Rodrigues, Murilo Galdino, Damião Feliciano e o senador Veneziano Vital do Rêgo.

Com forte atuação em defesa da saúde pública e dos direitos das mulheres, Jô Oliveira reforça sua presença no cenário nacional e reafirma seu compromisso com a construção de uma cidade mais justa e igualitária para todas.

Audiência pública sobre violência obstétrica na Câmara de Campina Grande escancara crise na saúde municipal

A audiência pública realizada nesta terça-feira (8), na Câmara Municipal de Campina Grande, escancarou as denúncias de violência obstétrica, negligência médica, falta de diálogo entre os entes públicos e um sistema de saúde em colapso. A iniciativa da vereadora Jô Oliveira (PCdoB) teve como objetivo principal debater a violência obstétrica, a redução da mortalidade materna e a saúde da mulher, e aconteceu em sintonia com o Dia Internacional da Saúde (7 de abril).

O momento foi marcado por relatos emocionantes de familiares de vítimas — mães e bebês que perderam a vida em decorrência do descaso no atendimento obstétrico, especialmente no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA). O evento, que deveria unir forças por soluções, acabou evidenciando uma tentativa frustrada da bancada de situação de blindar a gestão municipal.

Situação expõe ainda mais o caos na Saúde Pública de Campina Grande


Funcionários do ISEA presentes tentaram defender a instituição, mas acabaram reconhecendo publicamente falhas graves, como carga horária exaustiva dos profissionais, falta de infraestrutura, ausência de recursos e, surpreendentemente, admitiram que a Prefeitura sequer havia feito pedido de socorro ao governador João Azevedo. A declaração foi usada como tentativa de justificar o caos, mas evidenciou a falta de diálogo entre Prefeitura e Governo do Estado.

Diante da revelação, a deputada estadual Cida Ramos (PT) convocou os vereadores de situação a exigirem do prefeito Bruno Cunha Lima uma reunião com o governador, além da bancada federal e estadual, para buscar soluções concretas.

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